Caixa com serpentes é encontrada em agência dos Correios

Nesta segunda-feira (02), a Polícia Militar Ambiental encontrou uma caixa repleta de serpentes em uma agência dos Correios na Vila Maria, Zona Norte da cidade de São Paulo. Após o raio-X dos profissionais,  a polícia militar foi acionada ao suspeitar da presença de animais vivos no interior da encomenda. Além disso, a caixa rasgou e duas das cobras que estavam no interior tentaram fugir. 15 serpentes foram descobertas na caixa

Por: G1  Data: 02/03/2021 às 19:58

Nesta segunda-feira (02), a Polícia Militar Ambiental encontrou uma caixa repleta de serpentes em uma agência dos Correios na Vila Maria, Zona Norte da cidade de São Paulo. Após o raio-X dos profissionais,  a polícia militar foi acionada ao suspeitar da presença de animais vivos no interior da encomenda. Além disso, a caixa rasgou e duas das cobras que estavam no interior tentaram fugir.

15 serpentes foram descobertas na caixa

A Polícia Militar encontrou 15 jiboias, sendo uma adulta e 14 filhotes, no interior da caixa. Ela foi postada por um homem de Belém, no Pará, e era destinada a um residente do bairro na Zona Norte de SP.

Essa não é a primeira vez que remetentes tentam enviar répteis pelos correios. Em julho de 2020, a Agência Pernambucana do Meio Ambiente descobriu duas cobras exóticas no interior de uma encomenda recebida em Recife. Segundo a instituição, as serpentes eram das espécies Corn Snake e King Snake. A encomenda tinha sido enviada de São Paulo.

Além disso, ainda em julho de 2020, um caso envolvendo cobras exóticas chamou a atenção do país quando um estudante de medicina veterinária foi picado por uma naja, espécie que figura na lista de cobras mais venenosas do mundo.

Já as jiboias, espécies encontradas na caixa na Zona Norte de SP, não são venenosas. As cobras são conhecidas por matar suas presas por constrição, impedindo o fluxo sanguíneo da caça.

O nome dos remetentes e destinatários da caixa com as 15 serpentes não foi revelado pela Polícia Militar. Além disso, até o momento, a instituição não divulgou detalhes sobre o que vai acontecer com os animais. O procedimento padrão é que as espécies sejam enviadas para um centro de triagem e especialistas na área decidam como proceder.